OBRAS DO PAS 1 – AUDIOVISUAIS e TEATRO – ARTES CÊNICAS
Separamos uma lista com referências e links para que você encontre com facilidade as referências da matriz de estudo no tocante a Audiovisuais e Artes Cênicas, com links de vídeos, arquivos e outros para auxiliar na sua jornada de estudo para o PAS 1.
Nos últimos anos, cerca de 30% das questões das avaliações foram diretamente relacionadas às obras do PAS.
Através da indicação dessas obras, o PAS visa identificar os estudantes que conseguem conectar de forma sólida os conteúdos do Ensino Médio com a lista de obras do programa.
Certifique-se de explorar as obras do PAS 1 Audiovisuais e Teatro – Artes Cênicas aqui:
Lista – Audiovisuais para o PAS 1
1. Para onde vais?, Woya Hayi Mawe
Resumo: No romance “Para onde vais?, Woya Hayi Mawe”, da autora angolana Pepetela, o protagonista, um jovem chamado Nando, parte em uma jornada de descoberta e autoconhecimento. Nando é um jovem negro que vive em Luanda, Angola, durante a década de 1970. Ele é filho de um pai angolano e uma mãe portuguesa, e cresceu em um mundo dividido entre as duas culturas.
A jornada de Nando começa quando ele decide deixar Luanda para estudar na Europa. No exterior, ele se depara com uma nova realidade, e começa a questionar sua identidade e seu lugar no mundo. Ele se envolve com um grupo de jovens revolucionários, e começa a lutar pela independência de Angola.
Através de sua jornada, Nando aprende a importância da liberdade e da luta por justiça. Ele também aprende a aceitar sua identidade mestiça, e a encontrar seu lugar no mundo.
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2. Terraplanismo, Pós-Verdade e as promessas não cumpridas da modernidade Mariana Alvim.
Resumo: Em sua palestra “Terraplanismo, pós-verdade e as promessas não cumpridas da modernidade”, a pesquisadora Mariana Alvim analisa o fenômeno do terraplanismo como um sintoma do que ela chama de “pós-verdade”. A pós-verdade é um fenômeno social em que as crenças são formadas com base em emoções e opiniões, em vez de evidências e fatos.
Alvim argumenta que o terraplanismo é um exemplo de pós-verdade porque é uma crença que é contrariada por evidências científicas, mas que é difundida por meio de redes sociais e outros meios de comunicação. Ela também argumenta que o terraplanismo é um sinal de que as promessas da modernidade, como o progresso científico e a democracia, não estão sendo cumpridas.
A palestra de Alvim é uma análise crítica e perspicaz do fenômeno do terraplanismo. Ela oferece uma visão importante sobre as implicações da pós-verdade para a sociedade moderna.
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3. Xondaro Ka’aguy Reguá, OWERA.
Resumo: Xondaro Ka’aguy Reguá é uma música rap do artista indígena OWERA que celebra a resistência e a cultura Guarani. A música é cantada em Guarani, a língua indígena falada pelos Guarani, e apresenta uma batida poderosa e versos contundentes.
Na música, OWERA canta sobre a história de luta dos Guarani pela sobrevivência e pela preservação de sua cultura. Ele denuncia a exploração e a violência que os Guarani sofrem, e convoca seu povo a resistir e a lutar por seus direitos.
Xondaro Ka’aguy Reguá é uma música importante porque dá voz à luta dos Guarani e ajuda a difundir sua cultura. É também uma música poderosa e inspiradora que celebra a resistência indígena.
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4. Falas da Terra – Globo Filmes
Resumo: Falas da Terra é um documentário especial produzido pela Globo Filmes e exibido no dia 24 de abril de 2021, data próxima ao Dia dos Povos Indígenas, 19 de abril. O documentário lança luz à pluralidade e à luta dos indígenas pelo direito de existirem, em um resgate histórico de valorização de suas culturas.
O documentário é dividido em três partes:
- Histórias de origem: conta a história de alguns povos indígenas, desde sua origem até os dias atuais.
- Histórias de luta: mostra a luta dos indígenas por seus direitos, como a preservação de suas terras e de suas culturas.
- Histórias de futuro: apresenta as perspectivas dos indígenas para o futuro, em um contexto de mudanças climáticas e de avanços tecnológicos.
Falas da Terra é um documentário importante porque dá voz aos povos indígenas e ajuda a difundir sua cultura. É também um documentário inspirador que mostra a força e a resistência dos indígenas.
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5. O Povo Brasileiro (parte I): A matriz Tupi, Darcy Ribeiro
Resumo: O livro “O Povo Brasileiro” (1995), de Darcy Ribeiro, é uma obra fundamental para o entendimento da formação da identidade nacional brasileira. Na primeira parte do livro, Ribeiro analisa a matriz Tupi, que é uma das três matrizes culturais que contribuíram para a formação do povo brasileiro.
Ribeiro argumenta que os Tupi foram os primeiros povos a habitar o território que hoje corresponde ao Brasil. Eles eram um povo de cultura complexa, com uma língua rica e um sistema de crenças sofisticado.
Ribeiro destaca a importância da matriz Tupi para a formação da identidade brasileira. Ele afirma que os Tupi foram os responsáveis por introduzir no Brasil a língua, a cultura e os valores que são fundamentais para o povo brasileiro.
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6. O perigo de uma História Única, Chimamanda Adichie, 2009
Resumo: O perigo de uma história única é uma adaptação da primeira palestra proferida por
Chimamanda Ngozi Adichie no TED Talk, em 2009.
Dez anos depois, o vídeo é um dos mais acessados da plataforma, com mais de 18 milhões
de visualizações.
É possível acessá-lo: Clique Aqui
7. Rumo ao Muquém, Santiago Dellape.
Resumo: No documentário “Rumo ao Muquém”, de Santiago Dellape, acompanhamos a peregrinação de romeiros de todo o Brasil ao Santuário de Nossa Senhora da Abadia, localizado no município de Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros.
A romaria, que ocorre anualmente entre os dias 5 e 15 de agosto, é uma das maiores e mais antigas do Brasil. Ela remonta ao período colonial, quando bandeirantes e missionários católicos desbravaram a região.
No documentário, Dellape registra os momentos de fé e devoção dos romeiros, mas também mostra a importância da romaria para a preservação da cultura local. A viagem ao Muquém é uma oportunidade para os romeiros se conectarem com suas raízes e com a natureza exuberante da Chapada dos Veadeiros.
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8. Discurso COP 26 / Canal Parlaíndio: Parlamento Indígena do Brasil, Txai Suruí
Resumo: Em seu discurso na COP 26, a jovem indígena Txai Suruí, do povo Paiter Suruí, da Amazônia, denunciou o desmatamento e as queimadas na floresta e pediu ações urgentes para combater a mudança climática.
Txai Suruí, que tem apenas 24 anos, é uma das líderes mais jovens da luta pela preservação da Amazônia. Ela é filha do cacique Almir Suruí, que é um dos mais respeitados líderes indígenas do Brasil.
No seu discurso, Txai Suruí lembrou que os povos indígenas são os guardiões da floresta e que a Amazônia é essencial para a sobrevivência do planeta. Ela também denunciou o governo brasileiro, que tem promovido o desmatamento da floresta.
“Meu povo vive há pelo menos 6 mil anos na floresta Amazônica”, disse Txai Suruí. “Nós sabemos que a floresta está morrendo. O desmatamento está destruindo nosso modo de vida e o futuro do planeta.”
O discurso de Txai Suruí foi um dos momentos mais marcantes da COP 26. Ele chamou a atenção para a importância da Amazônia e para a necessidade de proteger a floresta e os povos indígenas.
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OBRAS DO PAS 1 – Teatro e Artes Cênicas
1. A Pena e a Lei, Ariano Suassuna.
Resumo: “A Pena e a Lei” é uma peça teatral de Ariano Suassuna, publicada em 1959. A peça é uma crítica social à desigualdade e à corrupção no Brasil.
A história se passa no interior do Nordeste brasileiro e conta a história de João Grilo, um homem pobre e astuto, que é acusado de matar o cachorro do padeiro. João Grilo é preso e levado ao tribunal, onde é julgado pelo juiz e pelo delegado.
No julgamento, João Grilo usa de sua esperteza para se livrar da acusação. Ele conta histórias engraçadas e faz piadas, o que deixa o juiz e o delegado confusos e indecisos.
No final, João Grilo é absolvido e é libertado. O juiz e o delegado, por sua vez, são ridicularizados e perdem o respeito da população.
“A Pena e a Lei” é uma peça divertida e inteligente, que satiriza a justiça e a sociedade brasileira. A peça é uma crítica contundente às desigualdades sociais e à corrupção no Brasil.
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2. Antígona, Sófocles.
Resumo:“Antígona” é uma tragédia grega escrita por Sófocles por volta de 442 aC. É a terceira peça de uma trilogia sobre a família real de Tebas, mas foi a primeira a ser escrita.
A história se passa em Tebas, após a morte de Édipo, rei da cidade. Seus dois filhos, Etéocles e Polinices, lutaram pelo trono e se mataram. Creonte, o tio dos irmãos, assume o poder e ordena que o corpo de Polinices seja deixado sem sepultura, como punição por trair a cidade.
Antígona, irmã dos dois irmãos mortos, desobedece à ordem de Creonte e enterra o corpo de Polinices. Ela acredita que é seu dever familiar dar um enterro adequado ao seu irmão, independentemente das leis de Creonte.
Por sua desobediência, Antígona é condenada à morte. Ela se enterra viva em uma caverna, onde morre de fome.
“Antígona” é uma peça sobre o conflito entre a lei e a moral. Antígona representa a moral, que diz que é errado deixar um corpo sem sepultura. Creonte representa a lei, que diz que é preciso obedecer às ordens do rei.
A peça discute questões como a importância da família, a natureza da justiça e a relação entre o indivíduo e o Estado.
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