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Obras do PAS 1 – LITERATURA

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LITERATURA PAS 1

Para os estudantes que se preparam para o Programa de Avaliação Seriada 1 (PAS 1) da Universidade de Brasília (UNB), desvendar as referências bibliográficas da matriz de estudo em literatura é uma etapa fundamental na jornada educacional.

Nos últimos anos, aproximadamente 30% das questões das provas tiveram como foco as obras do PAS.

Ao indicar essas obras, o PAS identifica os candidatos que conseguem estabelecer conexões sólidas entre os conhecimentos do Ensino Médio e a lista de obras do programa. Não perca a oportunidade de explorar as obras do PAS 1 – Literatura.

Confira agora mesmo a lista ATUALIZADA.

Lista das Obras do PAS 1 – Literatura :

1) Senhora minha, desde que vos vi, Afonso Fernandes

Resumo: “Senhora minha, desde que vos vi” é uma cantiga de amor medieval escrita por Afonso Fernandes, um trovador português do século XIII. A cantiga é uma declaração de amor do eu lírico à sua amada.

A cantiga começa com o eu lírico expressando seu sofrimento por causa do amor que sente pela mulher amada. Ele diz que desde que a viu, não consegue mais viver em paz.

O eu lírico então descreve a mulher amada, dizendo que ela é bela, graciosa e digna de ser amada. Ele diz que ela é a mulher mais linda que ele já viu.

O eu lírico termina a cantiga suplicando à mulher amada que o ame de volta. Ele diz que está disposto a fazer qualquer coisa para conquistá-la.

“Senhora minha, desde que vos vi” é uma cantiga típica da literatura medieval portuguesa. A cantiga é uma declaração de amor apaixonado e sincero. A cantiga também é uma demonstração da importância do amor na cultura medieval.

​2) Vamos, irmã, vamos dormir, Fernando Esquio

Resumo: “Vamos, irmã, vamos dormir” é uma cantiga de amigo medieval escrita por Fernando Esquio, um trovador galego do século XIII. A cantiga é uma expressão de alegria e de contentamento da mulher amada.

A cantiga começa com a mulher amada convidando sua irmã para irem dormir. Ela diz que está cansada e que quer descansar.

A mulher amada então descreve o lugar onde quer dormir. Ela diz que quer dormir nas margens de um lago, onde pode ouvir o canto das aves.

A mulher amada termina a cantiga dizendo que está feliz porque vai dormir ao lado de seu amigo. Ela diz que seu amigo é o homem mais bonito que ela já viu.

“Vamos, irmã, vamos dormir” é uma cantiga típica da literatura medieval galego-portuguesa. A cantiga é uma expressão de alegria e de contentamento do amor. A cantiga também é uma demonstração da importância da amizade na cultura medieval.

​3) Dom Fulano, que eu sei que tem fama de covarde, Dom Afonso Mendes de Besteiros

Dom Fulano, que eu sei que tem fama de covarde, vejam o que fez durante a guerra – disto estou certo: logo que viu os cavaleiros mouros, como boi ferroado por moscão, sacudiu-se e remexeu-se, levantou o rabo e fugiu para Portugal. (Continua…)

​4) Maria Peres se confessou dia desses, Fernão Velho

María Pérez se maenfestou noutro día, ca por mui pecador se sentiu, e log’a Nostro Senhor pormeteu, polo mal en que andou, que tevess’un clérig’a seu poder, polos pecados que lhi faz fazer o Demo, con que x’ela sempr’andou. (Continua…)

​5) Se amor não é qual é este sentimento? (Francesco Petrarca)

Resumo: O soneto “Se amor não é, qual é este sentimento?” é uma das obras mais conhecidas do poeta italiano Francesco Petrarca. O soneto foi escrito em 1336, durante o período em que Petrarca estava apaixonado por Laura, uma mulher casada que ele nunca conseguiu conquistar.

O soneto começa com o eu lírico expressando sua dúvida sobre a natureza do seu sentimento. Ele pergunta se o que ele sente é amor, mas se isso for verdade, então o amor é uma coisa confusa e contraditória.

O eu lírico então descreve os efeitos do seu sentimento. Ele diz que o amor o deixa feliz e triste, vivo e morto, forte e fraco. Ele também diz que o amor o faz sofrer e o torna capaz de grandes feitos.

No final do soneto, o eu lírico volta a questionar a natureza do seu sentimento. Ele diz que, se o amor não é isso, então ele não sabe o que é.

O soneto “Se amor não é, qual é este sentimento?” é uma exploração complexa da natureza do amor. O soneto é um exemplo da habilidade de Petrarca em capturar as emoções humanas mais profundas.

​6) Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Luís de Camões

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. (Continua…)

​7) Ao desconcerto do mundo, Luís de Camões

Os bons vi sempre passar No mundo graves tormentos; E para mais me espantar, Os maus vi sempre nadar Em mar de contentamentos. Cuidando alcançar assim O bem tão mal ordenado, Fui mau, mas fui castigado: Assim que só para mim Anda o mundo concertado.

​8) Carta a el-Rei Dom Manoel sobre o achamento do Brasil (trecho), Pero Vaz de Caminha

A carta de Pero Vaz de Caminha é considerada hoje o mais importante documento a respeito do Descobrimento do Brasil. Seu título completo é Carta a el-Rei Manoel sobre o achamento do Brasil. Pero Vaz de Caminha era o escrivão oficial do rei de Portugal Dom Manoel I e viajou com os outros tripulantes nas frotas de navios comandadas por Pedro Álvares Cabral, que chegaram até o litoral baiano em 22 de abril de 1500.

A missão dada pelo rei Manoel a Caminha era simples e, ao mesmo tempo importantíssima: relatar o que havia nas novas terras descobertas – principalmente se havia metais preciosos. É importante ressaltar que D. Manoel já sabia, desde ao menos dois anos antes, que o “Brasil” já existia.

Em 1498, o rei ordenou a outro navegador português que fosse até a América do Sul com o propósito de fazer o reconhecimento da porção de terras ainda não explorada pelos espanhóis. Essa “descoberta” inicial fez necessária outra expedição mais detalhada. Esse trabalho coube a Cabral. A ação de Cabral à frente da expedição foi documentada por Caminha. 

​9) A Jesus Cristo Nosso Senhor, Gregório de Matos

Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado, Da vossa alta clemência me despido;Antes, quanto mais tenho delinquido,Vos tenho a perdoar mais empenhado. (Continua…)

​10) Envolver-se na confusão dos néscios para passar melhor a vida, Gregório de Matos

Carregado de mim ando no mundo, E o grande peso embarga-me as passadas, Que como ando por vias desusadas, Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo. (Continua…)

​11) O poeta descreve a Bahia, Gregório de Matos

A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana e vinha; Não sabem governar sua cozinha E podem governar o mundo inteiro. (Continua…)

​12) Declara-se temendo perder por ousado, Gregório de Matos

Anjo no nome, Angélica na cara, Isso é ser flor, e Anjo juntamente, Ser Angélica flor, e Anjo florente, Em quem, senão em vós se uniformara?(Continua…)

​13) Sermão de Santo Antônio aos peixes, Padre Antônio Vieira

Resumo: O Sermão de Santo Antônio aos Peixes é uma das obras mais conhecidas do padre Antônio Vieira, um dos maiores escritores da língua portuguesa. Proferido em São Luís do Maranhão, no Brasil, em 1654, o sermão é uma alegoria da desumanidade dos colonos portugueses com os povos indígenas.

Na obra, Vieira usa os peixes como metáfora para os homens. Ele compara os diferentes tipos de peixes aos diferentes tipos de homens, destacando seus vícios e virtudes. Por exemplo, o polvo representa os homens ambiciosos, que se agarram aos outros para alcançar seus objetivos. O voador representa os homens orgulhosos, que se consideram superiores aos outros. O pegador representa os homens violentos, que usam a força para dominar os outros.

O sermão é uma crítica contundente à colonização portuguesa. Vieira acusa os colonos de serem cruéis e impiedosos com os povos indígenas. Ele também os acusa de serem hipócritas por professarem a fé cristã, mas praticam a violência e a opressão.

O Sermão de Santo Antônio aos Peixes é uma obra de grande relevância histórica e literária. É uma denúncia da desumanidade e um apelo à justiça.

​14) Torno a ver-vos, ó montes; o destino, Cláudio Manoel da Costa

Torno a ver-vos, ó montes; o destino Aqui me torna a pôr nestes oiteiros; Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Pelo traje da Côrte rico, e fino. (Continua…)

​15) Leia à posteridade, ó pátrio Rio, Cláudio Manoel da Costa

Leia a posteridade, ó patrio Rio, Em meus versos teu nome celebrado, Porque vejas uma hora despertado O somno vil do esquecimento frio (Continua…)

​16) Caso pluvioso, Carlos Drummond de Andrade

A chuva me irritava. Até que um dia descobri que Maria é que chovia. A chuva era Maria. E cada pingo de Maria ensopava o meu domingo. (Continua…)

​17) Felicidade clandestina, Clarice Lispector

Resumo: Clarice Lispector, uma das maiores escritoras brasileiras de todos os tempos, publicou em 1971 o livro de contos Felicidade clandestina. O conto que dá título ao livro conta a história de uma menina que deseja ardentemente um livro que outra menina exibe com crueldade.

A menina narradora, que é órfã de mãe e vive com a tia, é uma leitora voraz. Ela adora livros, mas sua família não tem condições de comprar muitos. Um dia, ela conhece uma menina rica, com uma estante cheia de livros. A menina rica, no entanto, é cruel e se diverte em negar o livro à menina narradora.

A menina narradora, então, começa a planejar uma forma de conseguir o livro. Ela se aproxima da menina rica, elogia seus livros e até mesmo se oferece para ajudá-la nas tarefas domésticas. Finalmente, um dia, a menina rica cede e empresta o livro à menina narradora.

A menina narradora fica tão feliz com o livro que não consegue dormir naquela noite. Ela lê o livro de capa a capa, saboreando cada palavra. No dia seguinte, ela devolve o livro à menina rica, mas a felicidade que ela sentiu ao ler o livro permanece.

O conto Felicidade clandestina é uma reflexão sobre a natureza da felicidade. Clarice Lispector mostra que a felicidade pode ser encontrada nas pequenas coisas, mesmo nas situações mais adversas. O conto também é uma crítica à desigualdade social, que impede que muitas pessoas tenham acesso a coisas simples, como livros.

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